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| (Foto: Reprodução / TV Sergipe) |
De acordo com a Procuradoria Regional Eleitoral (PRE), o ex-deputado destinou R$ 439 mil para a Associação de Proteção e Assistência à Maternidade e à Infância Antônio Vieira Neto, localizado em Itabaianinha (SE). O valor deveria ser destinado a entidades beneficente, mas a verba voltou para alguns parlamentares.
A instituição era controlada pelo próprio deputado e pela esposa. Raimundo fez acordo de delação premiada para revelar o esquema de corrupção envolvendo 6 deputados e 2 ex-parlamentares. Além dele, o professor Augifranco Patrick, presidente de uma associação, e o seu irmão, Ygor Henrique Batista também assinaram a delação premiada. A justiça negou Habeas Corpus a mundinho na última quarta-feira (29/07).
Envolvidos
No interrogatório, ele citou a deputada Goretti Reis e os deputados Paulinho das Varzinhas, Augusto Bezerra, Gilson Andrade, capitão Samuel e o ex-deputado Zeca da Silva. Disse que a Associação Alajovem do município de Lagarto recebeu, ao todo, R$ 660 mil de alguns deputados. O próprio destinou R$ 200 mil, a deputada Goretti Reis destinou R$ 70 mil, o deputado Paulinho das Varzinhas R$ 240 mil e o deputado Gilson Andrade destinou R$ 160 mil. O deputado capitão Samuel e o ex-deputado Zeca da Silva teriam pedido a Mundinho que destinasse dinheiro das subvenções para a Associação Sergipana dos Produtores de eventos.
De acordo com o ex-deputado, 70% de todo o dinheiro voltou para os deputados. Os saques foram feitos pelo presidente da Associação Alajovem, Augifranco Vasconcelos, e repassados aos parlamentares por meio de cheques ou transferências bancárias emitidos pela empresa MP-10, do irmão de Augi Franco, Ygor Henrique.
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